Comemoração do 1° de Dezembro
O meu processo criativo começa com a criatividade dos outros e desse modo cálculo que nunca se esgote.
Pois é graças a este processo de inputs e outputs que o projecto blogue e aplicativo do Jornal4you tem acompanhado alguns processos criativos que vão servir de base e de aprofundamento para a minha criatividade futura e na masterização do meu ser social.
A cultura é um veículo de inspiração a todas as movimentações de massas, revoltas,guerras, comemorações,feitos e derrotas pois vivem todas em uma perfeita simbiose com a cultura e vice-versa.
Deste modo o Jornal4you , projecto independente que tenta a seu modo retratar aos seus leitores o seu ponto de vista coerente percorrendo todas as actividades culturais.
E sendo assim, as comemorações que permitem aos Portugueses a possibilidade de expressar o nosso ponto de vista através da nossa arte seja ela qual for são dignas de cartaz aqui no Jornal4you.
A comemoração da Restauração da Independência, é uma delas, pois sem essa Restauração não seríamos hoje Portugueses.
Já que desde 1580, Portugal vivia dependente da monarquia hispânica e dos seus Filipes o I,II,III, desse tempo, "não confundir com varinha mágica" fartos desse domínio "já que para os Portugueses, de Espanha nem bom vento nem bom casamento" .
Um grupo de nobres e letrados para o seu tempo, pós fim ao domínio Espanhol que "governava" Portugal há cerca de 60 anos.
E foi no dia 1 de dezembro de 1640 que quarenta conjurados da elite Portuguesa " o primeiro grupo de WhatsApp da época" todos pertencentes a uma hierarquia social completamente diferente do resto da população, tanto a nível, social, monetário como do seu pensamento, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa.
No entanto foi só com a vitória de Portugal na batalha de Montes Claros que se determinou definitivamente a nossa vitória nas guerras com Castela.
Sendo por fim em 13 de fevereiro de 1668 assinado o Tratado de Lisboa declarando a paz entre os dois reinos.
Para conhecimento geral, deixo-vos a lista com os nomes dos Conjurados
D. Afonso de Menezes, Mestre de Sala d’el Rei D. João IV;
D. Álvaro de Abranches da Câmara, General do Minho, do Conselho de Guerra;
D. Antão de Almada, 7.º conde de Avranches, 10.º senhor dos Lagares d´El-Rei[1], 5.º senhor de Pombalinho e Governador da Cidade;
D. António de Alcáçova Carneiro, Senhor do Morgado de Alcáçova, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela;
D. António Álvares da Cunha, Senhor de Tábua;
D. António da Costa, Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado da Mustela;
D. António Luís de Menezes, 3º Conde de Cantanhede, 1º Marquês de Marialva;
D. António Mascarenhas, Comendador de Castelo Novo na Ordem de Cristo;
António de Melo e Castro, Capitão de Sofala, Governador da Índia;
António de Saldanha, Alcaide-mor de Vila Real;
António Teles de Meneses, 1.º e último Conde de Vila Pouca de Aguiar;
D. António Telo, Capitão-mor das Naus da Índia;
Ayres de Saldanha, Comendador e Alcaide-mor de Soure;
Brás Brandão, Balio de Leça e Prior do Crato;
D. Carlos de Noronha, Comendador de Marvão, presidente da mesa da Consciência e Ordens;
D. Estevão da Cunha, Prior de São Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda;
Fernão Teles da Silva, 1º Conde de Vilar Maior, Governador das armas da província da Beira;
D. Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão;
D. Fernando Telles de Faro, Senhor de Damião de Azere, de Santa Maria de Nide de Carvalho;
Francisco de Melo, Monteiro-mor;
Francisco de Melo e Torres, 1.º Conde da Ponte, 1.° Marquês de Sande, General de Artilharia;
D. Francisco de Noronha, irmão do 3.º Conde dos Arcos;
Francisco de São Payo;
D. Francisco de Sousa, 1.º Marquês das Minas e 3.º Conde do Prado;
D. Gastão Coutinho, Governador do Minho;
Gaspar de Brito Freire, Senhor do Morgado de Santo Estevão de Nossa Senhora de Jesus na Baía, Brasil;
Gomes Freire de Andrade, Capitão de Cavalos;
Gonçalo Tavares de Távora, Capitão de Cavalos;
D. Jerónimo de Ataíde, 6.º Conde de Atouguia, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão;
D. João da Costa, 1.º Conde de Soure;
D. João Rodrigues de Sá e Menezes, 3º Conde de Penaguião;
João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria;
João de Saldanha e Sousa;
D. João Pereira, Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício.
João Pinto Ribeiro, Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima;
João Sanches de Baena, do Conselho de Sua Majestade, Desembargador do Paço, Doutor em Cânones;
Jorge de Melo, General das galés, do Conselho de Guerra;
D. Luís de Almada, filho de D. Antão de Almada;
Luis Álvares da Cunha, Senhor do Morgado dos Olivais;
Luís da Cunha de Ataíde;
Luís de Mello, Porteiro-mor;
D. Manuel Child Rolim;
Martim Afonso de Melo, 2º Conde de São Lourenço, Alcaide-mor de Elvas;
Miguel Maldonado, Escrivão da Chancelaria-Mor do Reino;
D. Miguel de Almeida, 4.º conde de Abrantes;
D. Nuno da Cunha de Ataíde, 1º Conde de Pontével;
D. Paulo da Gama, Senhor do Morgado da Boavista;
Pedro de Mendonça Furtado, Alcaide-mor de Mourão;
D. Rodrigo da Cunha, Arcebispo de Lisboa;
Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor de Ota;
Sancho Dias de Saldanha, Capitão de Cavalos;
D. Tomás de Noronha, 3º Conde dos Arcos;
D. Tomé de Sousa, Senhor de Gouveia, Vedor da Casa Real, Trinchante-mor e Mestre-sala;
D. Tristão da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, Comendador de São Cosme de Gondomar;
Tristão de Mendonça.
Texto e fotografias de Vítor Dias
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