Os rostos esbranquiçados invadem a Ucrânia

Como grande especialista que sou em provocar guerras e principalmente em as perder, vou tentar dar a minha opinião sobre a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
Só sei que nada sei, no entanto  tenho a  certeza que sei que a guerra na Ucrânia irá moldar o futuro do mundo presente e do mundo futuro.
Se o povo Ucrâniano optou por não lançar flores à chegada dos tanques Russos do mesmo modo o exército Russo optou por lançar mísseis ao povo Ucrâniano o que tornou esta guerra uma guerra de opções que oferece  apenas duas opções, ou lutas ou rendes-te.
Se lutas és morto se te renderes és assassinado.
Esta guerra é um autêntico baralho de cartas que por mais que o baralhemos o Rei estará sempre a querer moldar o Joker à sua imagem e por mais corações  que lancemos sobre o céu  da Ucrânia  o trunfo será  sempre espadas.
A Ucrânia está condenada a não existir como nação, não faz parte da tabela periódica tem um número  atómico mas é o patinho feio da Europa e a sua população sabendo disso há muito que emigra em busca de novas oportunidades.
Já o tio Sam, velho sábio Americano é o arco-iris vermelho que paira sobre a Ucrânia com uma omnipresença de Salvador dos Oprimidos em formato pomba da paz aclamado pela imprensa do medo oferece pelos seus tributos uma caixa de Pandorra em troca de isenso e mirra e beliscões nas bochechas das crianças.
Se mudarmos a forma como vemos as coisas as coisas mudam, bem, pelo menos na nossa perspectiva.
Mas obviamente que a população da Ucrânia é a vítima e a Rússia é o agressor.
Agressor de uma guerra camuflada em interesses.
A Comissão Europeia decidiu banir o canal de televisão Rússia Today e a agência de notícias Sputnik dser do espaço Europeu, sem que se fizesse um debate prévio em desrespeito da "liberdade".
Como sabem e como é obvio a máquina de comunicação do Kremlin não faz apenas manipulação da informação também sabem olhar para os factos e transmitir a sua versão.
Sabemos muito do que se passa do lado da Ucrânia mas sabemos muito pouco do que se passa do lado da Rússia.
A humanidade tem que aprender com os seus erros e como sempre quem se lixa é o mexilhão.
E se querem fazer algo credível não é alterando o nome da rua junto à Embaixada da Rússia para Rua da Ucrânia que fazemos solidariedade com alguém.
Meus Senhores e minhas Senhoras. 
Em respeito por um povo que sofre e por um povo que é oprimido por um ditador.
Haja decência e coerência.
Vitor Dias





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